RAP DA INDEPENDÊNCIA
O Brasil tinha estrutura colonial.
Ela tratava o povo muito mal,
E o desperdício com o luxo.
Na corte de Don João,
Baixou até o preço,
Do açúcar e do algodão.
Chegando a faltar na mesa,
O sabor do pão.
Lá em Pernambuco,
Só queriam,
Acabar com a dominação.
Que os portugueses trouxeram,
Ao povo da nação.
E então:
Liberdade,
Igualdade,
Fraternidade.
Era o lema de Revolução.
Que na repressão,
Muito sangue derramou.
Para o governador,
Manter a todo custo seu valor.
Depois de muito insistir,
D. João teve que partir.
A hierarquia se cumpria,
D. Pedro agora assumia,
O trono do seu pai.
Recolonizar era o que queria,
A corte de Portugal.
Exigindo seu retorno a terra natal.
Mas o povo organizado,
Formou até um partido nacional.
Oito mil assinaturas pediam:
Não retorne. Não nos faça mal.
Depois de tudo,
Que já se passara,
D. Pedro fala,
Muito comovido:
Se, é para o bem de todos,
A segurança da nação,
Aqui eu vou ficar,
Para lá não volto não.
D. Pedro I,
O Imperador, homem muito gentil,
Não mais servir ao reino português.
Foi ele que proclamou,
A independência do Brasil.
Para orgulho de todos vocês.
De Portugal agora estava livre.
Mas para a Inglaterra,
Passou sua tutela.
E constituição!
O que ela garantia?
Liberdade individual,
Direito a terra,
Que coisa bela.
Mas para o escravo,
Nenhum direito,
Constitucional!
E isso era mal.