Não...Não, não vou mais aceitar
Não posso mais passar
Por aquela esquina
Entre a rua da saudade e
A curva do esquecimento
Onde deixei meu ódio por você
E ele cresceu com o tempo
Amargando todas as promessas
Que não me deixaram cumprir
Na overdose do sentimento
Naturalidade da sua sinceridade falsa
Eu busquei sem saber o erro que cometi
De me jogar de tão alto
Sem calcular a dor da queda
Sem imaginar que era tudo parte de um plano
Secreto visando a minha destruição
Agora eu quero sair por ai
Gritando todo o meu ódio
Sem ser censurado
Pelo radio ou pela TV
Não da mais para segurar
Nesse meio fio de figuras imaginarias
Sustentando uma mentira fria
Que eu inventei para viver
Não... Não
Não vou aceitar coisas tão frágeis
De lugares onde nunca visitei
Não... Não vou aceitar seu comportamento vulgar
Querendo ser menina de capa de revista
Contando os dias para eu morrer
Não... Não
Não vou aceitar
O lixo e o luxo de palavras doce
Tentando contemplar coisas falsas
Falsificando o meu jeito de ser
Não... Não, não vou aceitar
Agora eu vou virar esse jogo
Onde as regras serão
Os dias que vou viver
Sem você, tudo vai voltar ao normal
Sem essas coisas banais
Não... Não
Não vou precisar rasgar mais o jornal
Com noticias sujas suas
Vou ser mais forte
Renascendo cada dia
A cada amanhecer
E você vai ver
O que perdeu
Nas ondas do meu sucesso
Você vai querer fazer parte
Do meu rock
Do ensaio e seu nome não estará na lista de convidados
Não... Não, o meu fim não será aqui