Alguém me Aplaudiu
Alguém me Aplaudiu.
Lá estava eu e meu violão numa noite fria e vazia em pleno
Palco em frente a uma platéia que era difícil enxergar, a um
Metro de distancia se abria uma porta para a esperança, calmamente saia da minha boca palavras que valiam à pena houvir.
Entrei em um sonho constante a minha arma era a
Inspiração sentia vontade de abrir os olhos e saber quantas pessoas.
Estavam ali me prestigiando e valorizado cada momento
Perdido e doado a minha personalidade, quando.
O coração bate a cada minuto mais forte e tensão sobe
Parecendo uma alta onda com a fúria da natureza, sendo.
Confiante de mim mesmo e ao mesmo tempo sensível estranhei a dimensão elevada
Dos meus pensamentos, se estendeu uma imensa escuridão que tomou conta de toda
A perfeição contida no profundo poço de ilusão, cheio
De realidades finitas podendo-se até perceber e sentir
A dor da verdade, não escondida mais entrelaçada por uma só
Coisa, algo que aprisionava e cobria o poder da ilusão.
O instrumento possuía seis cordas cada uma delas significava algo
Diferente e importante para que pudesse completar a minha
Missão, fazer aqueles ouvidos cheios de certezas gostarem da canção,
Surgiram calmas influências mostradas pela própria realidade,
Sentir os cílios abrindo devagar junto ao movimento
Vinha a dor completa, perguntas do por que de
Tudo o que estava acontecendo, à pupila se dilatando o calor
E vapor vindo do sangue circulado por cada parte do meu
Corpo, infelizmente pude enxergar as cadeiras vazias.
Apenas ali restava uma luz bem no alto da platéia
Fantasma, continuará forte e bem clara, antes de se apagar
Podia ser ouvido um som familiar de duas mãos tocando
Uma a outra e cada vez mais forte e auto se tornava o som, no inicio a suavidade.
Estendia-se a leveza também, sim era uma simples palma
De quem sempre acreditava na minha força de conquista, por um
Bom e grande projeto de vida profissional.
Aprendi que não em porta
Quantas pessoas estão nos aplaudindo
E sim o que significamos para apenas um ser valído por todos.