REFRAO DE BOLERO

Eu que falei "nem pensar",

Agora me arrependo

Roendo as unhas

Frágeis testemunhas

De um crime sem perdão...

Mas eu falei "nem pensar",

Coração na mão

Como um refrão de um bolero

Eu fui sincero

Como não se pode ser...

E um erro assim, tão vulgar

Nos persegue a noite inteira

E quando acaba a bebedeira

Ele consegue nos achar

Num bar...

Com um vinho barato

Um cigarro no cinzeiro

E uma cara embriagada

No espelho do banheiro...

Teus lábios são labirintos,

Que atraem os meus

Instintos mais sacanas

O teu olhar sempre distante

Sempre me engana

Eu entro sempre na tua dança de cigana

Eu que falei "nem pensar",

Agora me arrependo

Roendo as unhas

Frágeis testemunhas

De um crime sem perdão...

Mas eu falei

Sem pensar

Coração na mão

Como o refrão de um bolero

Eu fui sincero,

Eu fui sincero...

Teus lábios são labirintos,

Que atraem os meus

Instintos mais sacanas

O teu olhar sempre me engana

É o fim do mundo todo dia da semana...

Teus lábios são labirintos,

Que atraem os meus

Instintos mais sacanas

E o teu olhar sempre me engana

É o fim do mundo todo dia da semana...

Helen Menezes
Enviado por Helen Menezes em 12/05/2009
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