E tudo vira poesia.
Eu sou um caipira nato
Sou quase um bicho do mato
E não sei o que é caviar
Não tenho cartão de crédito
Pra mim só não é inédito
A doce arte de rimar.
Uma coisa que me assusta
E até acreditar me custa
É a sofisticada tecnologia
Quero caneta e papel em branco
E versos da mente eu arranco
E tudo vira poesia.
Ser moderno eu nunca quiz
Assim eu me sinto feliz
E tenho DEUS ao meu lado
Sou poeta e trovador
Um amante intenso da flor
E um coração muito apaixonado.
No meu rancho nada me falta
O amor está sempre em alta
E vou cultivando amizade
A minha viola amiga
Companheira em minha cantiga
Que visa espantar saudade.