Hazards Of Love - Cap. 15

(Sophia Duarth)

A conversa que tivemos foi tão boa que forrei uma roupa de cama no chão e dormimos as três, eu, minha mãe e a Anna.

- Bom dia suas preguiçosas!

- Ai meu Deus! Eu dormi aqui?

- Não Anna. Você é sonâmbula, ai como eu deixei a porta aberta, você entrou e deitou aqui.

- Haha! Sem graça!

- Meninas, parem de brigar.

-Não estamos brigando mãe! Rs.

Abracei a Anna e caímos uma em cima da outra, me levantei e fui preparar nosso café.

(Breno Alencar)

Acordei com uma dor de cabeça horrível, mal bebi mais foi o suficiente pra ressaca.

Procurei meu telefone pelo apartamento, pois eu não lembrava aonde foi a ultima vez que eu o deixei. Encontrei o telefone e disquei alguns números.

“Anna! Liguei pra saber se você ta bem, sumiu ontem.

“Eu estou sim, meu amor. Vamos almoçar hoje?

“Claro! Eu pego você.

‘Nem estou em casa. To na casa de uma amiga, aquela que eu vivia falando, vou levá-la comigo para nos encontrarmos também.

“tudo bem.

“Te amo lindo, lindo!

Fiquei meio sem graça com o “Te amo” que ela me disse, fiz um som de beijo e desliguei o telefone. Arrumei minha bagunça e fui para o banho.

(Sophia Duarth)

Tomamos café juntas, arrumamos a casa e ajudamos minha mãe a arrumar a mala.

- Mãe! Não precisa ir embora hoje!

- É dona Sandra, fica vai?

- Não da gente, preciso conversar com meu marido, não posso fugir.

- Mas mãe...

- Mais nada Sophia! Sei que você quer me ajudar, mas eu fui covarde, fugi!

- Não, você é calma e não gosta de briga.

- E você é igual o seu pai! Acabou, vou voltar hoje!

- Então ta!

- Desculpa Anna, a Sophia é teimosa e às vezes irrita.

- Não tem problema, vocês se entendem. Rs.

Minha mãe estava, mas calma em relação a traição de meu pai, mas seu olhar ainda era de tristeza. Afinal depois de tudo que eles passarão... Ai meu pai não podia ter feito aquilo com ela, é desumano.

(Breno Alencar)

Durante o banho lembrei-me do quanto era difícil para eu dizer que amava outra pessoa que não fosse a Sophia. Nossa é impressionante que mesmo depois de tanto tempo eu ainda lembro-me dela com tanto carinho e amor. Fico pensando. Será que ela ainda pensa em mim? Será que ela ainda me deseja? Acalme-se Breno, agora você tem que cuidar de si mesmo e amar aquela que estar do seu lado, mesmo que esta não seja a Sophia.

(Sophia Duarth)

- O que iremos fazer hoje amiga? Perguntei a Anna.

- Sophia, acho que hoje é um dia e tanto para você conhecer o cara que tem feito o meu coração bater mais forte!

- Ah o tal do namorado. Anna eu ainda não sei o nome do meu cunhado!

- Jura que eu nunca te contei?

- Juro né! Se não eu não estaria te perguntando horas.

- Breno. Ele se chama Breno, o meu gato.

Aquelas palavras pareciam que entrava no meu peito como farpas, desde o aeroporto eu não parava de pensar nele, é estranho dizer, mas todo aquele sentimento que eu sentia por ele não morreu e acho que não morrerá.

- Sophia. Você esta ai? Ficou muda, não gosta desse nome?

- Ai amiga me desculpa. Eu viajei aqui.

- Percebi.

- E então vamos hoje?

- A por mim ta beleza, tenho que aproveitar quando tenho esses intervalinhos não acha?

- É claro amiga, vamos chamar o Gustavo também?

- Não, o Gu vai trabalhar a tarde inteira, e não ta falando muito comigo.

- Então seremos só nos três. Vai ser maneiro você vai ver.

Realmente eu precisava me distrair um pouco, mas o nome do namorado dela tinha que ser Breno? Justo quando eu mais quero esquecer esse nome!

Daniel Marcos e Tassiane Barbosa
Enviado por Daniel Marcos em 23/02/2012
Reeditado em 23/02/2012
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