Viajem Quase Impossível - Cap 9

Capitulo 9

Surpresa

E sempre antes de uma surpresa vem um susto. A cada minuto que o seu coração ficava em alegria vinha a velha tristeza de Gesley, "e meu pai?".

Mas agora depois daquela leitura deveriam saber como deveriam prosseguir, o que deveria fazer, sem muita delongas abriram o aquivo que estava em destaque na Área de Trabalho.

Estava escrito:

" Bom dia (na verdade pode ser de tarde ou noite, mas tudo bem), se você que está lendo este texto, for Gesley, Ellen ou Josk continue, mas se não for, ajude-me de algum jeito. A C.P.A. me obrigou a construí robôs e os tais estão tentando dominar o mundo. Tentarei proteger a humanidade de algum jeito. Os robôs se confundem com muitas cores, então ensinarei ela a fazerem coisas muito coloridas. Agora terei que ir, fugirei pelo mesmo lugar que vocês entraram, e por favor, usem com cuidado o cristal roxo, foi com ele que consegui ver que vocês estariam aí, não sei quanto tempo depois, mas quero que vocês façam o novo mundo voltar a morar nas cidades e não começar do zero. Eles mantiveram o dom da leitura e preservaram algum conhecimento, mas bem provável que não entraram na cidade com medo dos tais robôs, a sua fonte de alimento vem da fabrica principal de alimento da cidade, na verdade a unica, já se passou 5 anos sem nenhum sinal de vocês, mas sei que vocês nunca irão voltar, estão muito a nossa frente, ensinem este povo a arte da tecnologia e não permitam que entre aqui, na C.P.A., para ser mais direto, destrua este local para que ninguém mais tenha acesso, nem mesmo vocês, se este lugar algum dia for descobertos e os tais robôs reativados pode ser o fim da raça humana, porque estes robôs ganharam um cérebro artificial, são capazes de tudo, menos de se auto-consertarem. Muito certo que esta foi a nossa ultima conversa e pela ultima vez despeço de vocês. Tomem muito cuidado neste mundo do futuro!

Carley Margh"

Gesley já tinha se derramado em prantos, mas quando Ellen terminou de ler a carta, ele tomou uma postura de herói, secou as lágrimas dos olhos e saiu pela janela, mas Ellen ficou lá dentro, imprimiu aquele papel (milagre as impressoras ainda estarem funcionando) e deu mais uma olhada geral para ver se ainda encontrava alguma coisa no computador.

Não demorou muito e Ellen saiu dali com a folha de papel, entregou para Josk ler, Gesley não estava mais ali.

-Para onde Gesley foi? - Perguntou Ellen

-Ele disse que foi pegar "acol", ah, alguma coisa assim! - Falou o Carley

-Álcool? - Perguntou Ellen, Josk não respondeu porque estava muito entretido lendo a carta.

-É isto mesmo! - Carley tornou a responder.

-Então vou segui-lo, venha comigo! - Falou Ellen a Carley

- E eu? - Perguntou Josk entregando a carta de volta para Ellen

- Você espera aí e guarda a carta para mim!

-OK!

Seguiram correndo para enfermaria, e viram que Gesley não estava ali, Ellen pensou: "Destruir este local, álcool, fosforo, cozinha (mas não há cozinha, ou há?),super-secreto, sem ligação, mundo exterior, arma, pólvora, sala de armas!"

-Vamos para sala de armas!

-Onde fica?

-Não faço a minima ideia.

Saíram rodando pelos lugares até ouviram um barulho.

-Só pode ser Gesley! - Exclamou Ellen

-Quem mais seria?

Gesley tinha pegado o mapa com Josk, então Ellen e Carley não tinha como se localizarem, o vento soprava forte como se quisessem tirá-los dali, mas persistiram e não desistiram, seguiram abrindo caminho pelo vento, como um peixe abre caminho nas águas até conseguiram entrar no depósito de onde vinha aquele imenso barulho.

Quando entraram, fecharam o portão, e viraram de costas para o mesmo se assustaram com o que viram.

Continua...

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