Viajem Quase Impossível - Cap 5
Cap. 5
-Você Ellen? - Perguntou Gesley assustado
-Sim! O que você tem contra?
-Não tenho nada, só achei meio estranho.
-Então vamos, a cidade é grande.
Entraram por uma portão de entrada que estava destrancado, foram seguindo até que encontraram a parte onde ficavam as chaves, olharam lá e só encontrara cartões.
-Os carros são ligados com cartões no futuro? - Questionou Ellen
Josk estava de frente para parede, de costas para Ellen, e logo que escultou ela se questionando falou:
-De acordo com isso não!
-De acordo com o que Josk? - Falou Ellem com um pouco de sarcazmo na voz.
-Este cartaz aqui na parede fala que é ligado pela digital do dono.
-Deixe-me ver.
Ellen arrancou o cartaz da parede e comessou a ler, logo após terminar a leitura falou:
-Mas eles são ligados em um sistema de rede do estacionamento, então estes cartões são a chave reserva de cada carro aqui encontrado, agora só é escolher qual vamos levar.
Saíram à procurar os carros até que encontraram um que lhes agradassem, já haviam levados todos os cartões, então passaram de um em um perto de onde destrancava com chave, até que mais ou menos na metade dos cartões o carro destravou ligando-se automaticamente, e levantando do chão por uns 30 centímetros.
Logo entraram, Ellen no banco de motorista, Gesley no de passageiro da frente e Josk atrás. Ellen apertou num botão onde provavelmente seria a ré. E deu a sorte, era este botão mesmo, ela foi apertando de leve no acelerador e manobrando o carro, ela não dirigia tão bem mais eram o que tinham, ela iria pegar o jeito.
Saiu daquele estacionamento levando todos os cartões de carros, foram seguindo a uma velocidade média de 60 Km/h, como a cidade provavelmente não tinha nenhum morador aceleraram.
Depois de uns 5 minutos já avistavam a saída da cidade, depois de 500 anos o portal dando as boas vindas da cidade não havia mudado, além dos outros mil anos seguintes que os fizeram desmoronar.
Ellen parou o carro para Gesley e Josk descerem para tirar a placa do caminho para Ellen passar. Como planejado e que obviamente que o plano deu certo, Ellen passou com o automóvel flutuante para a BR.
Seguiram para onde ficava o aterro sanitário da cidade, com uma impressão que haveria alguma resposta lá, mas sobre qual pergunta, quanto tempo passou sem pessoas naquela região?
Nem eles mesmos sabiam o que queriam descobrir.
A estrada estava totalmente mudada, a vegetação havia crescido e nascido uma pequena selva ao redor da cidade, isto dificultaria a entrada a pé.
Foram seguindo até se depararam uns 15 minutos depois, perto da entrada do aterro com um caminho aberto por pessoas, um daqueles tinha que ter sido feito em pouco tempo, pois logo pouco tempo a própria natureza fecharia ele.
Desceram do carro, e deixaram-o ali parado, no meio da estrada vazia, o vento soprava mais forte, porque aquela região era mais alta. Olharam para ver se viam alguém, mas não viram nada, nem som algum.
-Vamos seguir, eles devem estar longe. - Falou Gesley
-Para onde? - Perguntou Josk
-Para cá! - Falou ele atravessando a BR para o lado esquerdo.
Entraram no caminho sem muita conversa e foram seguindo comendo alguns pães de queijo que haviam pego no café. Então num certo lugar pararam para descansar, às margens de um rio.
-Este rio não existia aqui. - Falou Josk
-Como você sabe? - Perguntou Ellen
-Ainda não saímos da cidade, e não há rio aqui!
-Como você sabe que ainda estamos na cidade?
-Google Maps...
Ninguém mais respondeu, tudo ficou silencioso então aproveitaram para dar uma cochilada, para atravessar o rio, já viam uma canoa ali por perto, era toda trabalhada à mão, detalhes que pareciam inca, mais os incas ficavam, nas Cordilheiras dos Andes, ficava um pouco mais distante dali.
Estavam muito cansados, então o sono foi profundo, mais tarde, já escuro, acordaram com sons de tambores, estavam todos amarrados, estavam sendo carregados igual porcos.
-Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!!!! - Gritou Ellen quando despertou.
Todos os tambores pararam, e os nativos pararam a macha.
-Ellen, não faça barulho, devem ser canibais... - Falou Gesley.
Continua...
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