Viajem Quase Impossivel - Cap 4
Cap. 4
É Possível?
-São exatamente meio dia!
-De que dia? Você não disse que o resultado era impressionante?
-Do dia 25 de maio do ano de 3554.
-Este site deve estar errado! - Exclamou Gesley assustado
-Não, todos os outros falam a mesma coisa, mas o que mais me intriga, é como se estivermos mesmo neste ano, como é possível, nós não demoramos nem 30 minutos para andar, e já passaram vários anos.
Neste tempo, enquanto conversavam, o tempo passava.
-Vamos seguir logo em frente, rápido, que minha fome está alcançando! (ou já alcançou). -Falou Josk
Foram seguindo até chegaram a um vazio na floresta, quando ao longe avistaram a cidade, estava bem destruída, e muito longe dali, foram seguindo e comendo, até que umas 4 horas depois chegaram lá. Pareciam não haver ninguém. Mais algumas coisas estavam bem preservadas, a energia da cidade nunca havia acabado, deveria ser movimento perpétuo, havia maquinas danificadas a cada esquina.
Foram andando pela cidade, até quando chegaram na porta de um café, estava saindo um cheiro muito agradável de lá, entraram e viram que havia pão-de-queijo acabando de sair do forno.
-Como é possível? A cidade está inabitada. - Falou Ellen
-A energia acabou? Não! - Gesley respondeu com ironia a sua própria pergunta. - A humanidade deve ter se acabado com um futuro bem avançado, tipo as maquinas tinham movimento perpétuo e faziam a sua própria manutenção, então se mantivesse dentro de um lugar fresco, como aqui dentro com ar condicionado, não espoto a luz, então duraria quase para sempre.
-É.. Não precisava ser tão bruto, eu já entendi...
-Me desculpe,estou muito preocupado com meu pai...
-Se estamos no ano que estamos, seu pai já morreu faz uns 1500 anos... - Josk meio sem jeito
-É isto é verdade, mas já que estamos aqui, vamos comer alguma coisa, estou morrendo de fome!
-Espera, mesmo que não tenha energia, como se abasteceu? - Perguntou Ellen novamente
-Estamos em um futuro bem distaste, e pela degradação do ambiente, tem uns mil anos, que aqui é inabitado.
-Então?
-Então o que?
-E o trigo, quem foi que plantou? E o leite, quem foi que produziu?
-Fu-tu-ro! - Falou Gesley dando uma pequena parada entre cada silaba - Vamos comer logo, que se não vou morrer de fome?
-Vamos logo então!
Comeram e logo procuraram alguma coisa para beber, e encontraram uma cafeteira, o café estava novo, quem por acaso reabasteceria o estoque daquela civilização.
O Iphone de Josk já estava quase acabando a bateria, então resolveram carregar ele enquanto lanchavam.
Saíram dali logo após terem acabado de comer, da porta avistavam a torre de celular, não havia nenhum fio ou poste, cada casa devia gerar sua energia, pensou Josk,energia ecológica, não é muito para o futuro. Seguiram em direção ao outro lado da cidade, pois deveriam encontrar pelo menos alguém, alguma tribo nativa indígena que prevaleceram naquela vastidão de pedras empilhadas, e várias sucatas.
O tempo parecia ter corrido, pelas estimativas de Gesley, por causa da degradação do ambiente, era que aquele lugar estava inabitado a quase mil anos.
O vento sobrava e uma brisa suave passava sobre os cabelos de Ellen fazendo-os balançar sem sincronia alguma, Josk não parava de olhar no seu Iphone para acessar as paginas do "futuro", já Gesley não parava de pensar no seu pai. O asfalto continuava ali, mas o vento que carregava a poeira que ia se acumulando e formou uma camada de areia por cima dele.
Seguiam em frente até quando passaram por um estacionamento, nas mesmas condições do café, os carros ainda estariam preservados, pensou Gesley.
-Alguém aqui sabe dirigir? - Pergunto Gesley
-Eu sei! - Gesley se assustou com a resposta, porque sempre escultamos o velho ditado "Mulher no volante, perigo constante!", então já dá para imaginar quem sabe dirigir: Ellen
Continua...
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