Os ultimos dias com ela *) p.8
Quando eu acordei estava deitado em uma cama, e minha mãe estava sentada do meu lado cochilando em um sofá, e Isabella ao lado dela, eu estava cheio de fios, cheio de hematomas, mais não sabia o que havia acontecido comigo.
- Você acordou. – disse Isabella, - então agora posso ir embora.
- Por favor deixa eu explicar – eu não estava conseguindo falar muito bem, mais eu precisava, precisava resolver todo aquele problema. – você entendeu errado.
- Então eu abro a porta da sua casa e vejo você beijando outra pessoa, e eu que estou sendo errada? – ela disse.
- Deixa eu explicar, por favor. – ela vez que sim com a cabeça.
- Srta. Isabella deixe ele descansar, o acidente dele o machuco muito. – era o doutor. Ele pegou no braço de Isabella e a puxou para fora da sala.
- Não – essa foi a única coisa que eu consegui dizer.
- Bom pelo o que parece aqui você devia agradecer muito a srta. Isabella, foi ela que viu todo acidente e ligou para o hospital. Você não sofreu nenhuma fratura muito grave, só quebrou uma perna, o que foi muita sorte sua por que o carro que te acertou é muito forte.
- Tudo bem, mais deixe eu falar com ela, por cinco minutos, depois você me diz todos os procedimentos que eu tenho que fazer, mais deixe eu falar com ela antes. Eu te suplico. – eu disse tentado parecer sincero ao estremo.
- Tudo bem. – ele abriu a porta – Pode entrar senhorita. – e ela entrou.
- Deixa eu te explicar agora? – ela fez que sim com a cabeça – Eu passei o fim de semana na praia com a Bruna, eu não te chamei por que você disse que tinha que ir ao medico, eu pedi pra ir com você mais você não deixou. Depois os pais dela foram me deixar em casa, eu não queria que ela subisse, mais ela subiu, e a culpa não foi minha, e depois na porta, eu me despedi dela, e estava entrando em casa mais de repente ela me puxou e me beijou, mais eu não queria, por que eu gosto de você, desde que nós começamos a ser amigos eu gosto de você, mais só esses dias que eu tive coragem de dizer isso. Eu queria fazer com que esses últimos dias fossem inesquecíveis para a gente, mais não consigo, eu amo você e essa é a única coisa que esta claro na minha cabeça, e quando você for embora eu não sei o que vou fazer. Por que você é o meu mundo. – eu disse, tentando ser muito sincero, e parece que eu consegui.
- Eu preciso pensar em tudo o que você me disse, talves amanha eu te ligue. – e depois ela saiu do quarto. Minha mãe continuava a dormir do meu lado, em um sofá.
Depois de Isabella sair o medico entrou.
- Então agora podemos conversar? – fiz que sim com a cabeça. Ele começou a falar, mais eu não conseguia ouvir nada, a única coisa que importava naquele momento era se Isabella iria ou não entender tudo o que aconteceu comigo. Não importava se eu quebrei a perna, meus ferimentos, não importava os sentimentos de ninguém, só os dela, ela era a coisa mais importante no momento. – entendeu senhor Juan? – fiz que sim com a cabeça.
- Você pode me chamar de Juan, só de Juan? – eu disse. Ele fica senhor, senhorita, e isso me incomodava um pouco.
- Claro, Juan vou chamar as enfermeira para de darem um remédio para você voltar a dormir. – ele disse
- Eu vou ficar quanto tempo aqui? – eu perguntei, eu tinha que sair logo para poder me despedir de Isabella.
- Uns 3 ou quatro dias. – ele disse e saiu da sala. E logo atrás veios as enfermeiras.
Eu acordei era 11:30 da manha, comi minha “comida de hospital” e fiquei esperando o telefonema de Isabella. E enquanto isso fiquei lendo “ O morro dos ventos uivantes”, esse livro contava a historia da paixam ente Heatheliff e Catherine, que eram amigos de infância e que cruelmente eram separados pelo destino. Até que meu celular começou a tocar e eu sabia quem era que estava telefonando.
- Oi – era a voz de Isabella.
- Oi – eu disse.
E por 2 minutos ninguém falou nada.
- Eu andei pensando em tudo o que você me disse, eu não sabia que você gostava de mim desde começamos a ser amigos, se eu soubesse eu tudo seria diferente, por que eu também gosto de você desde que começamos a nos falar. Eu queria pedir desculpas por ter te entendido mal, eu amo você muito, e não quero que tudo acabe de um jeito ruim.
- Eu também te amo muito.
- Eu posso ir mais tarde ai no hospital? – eu quero ficar com você. Do seu lado.
- Se você quiser, pode vir agora. - eu disse, e começamos a rir.
- Então eu já estou indo. Tchau.
- Até daqui a pouco. – então desligamos os celulares.
De repente o medico abriu a porta e disse
- Mais um dia de hospital, então como esta se sentindo hoje?
- Alegre. Feliz. Confiante.
- Então já que você esta tão feliz,alegre e confiante u tenho um pedido a te fazer.
- Pode falar. - eu disse.
- Não sei se você percebeu, mais nesse hospital tem uma área só para crianças com câncer e hoje terá uma festa para essas crianças para que elas se sintam mais feliz. – ele fez uma pausa. – E estamos precisando de um ou dois palhaços, você topa alegrar as crianças?
- Sim, mais minha namorada pode ajudar? – eu perguntei
- Pode. Vai ser daqui a umas 2 horas. Eu vou avisar para as enfermeiras para elas virem te maquiar e para te dar a sua roupa. E da sua namorada. – ele disse todo feliz – te encontro lá.
- Pode contar comigo.- sabe, parecia que o dia seria muito bom, eu ajudaria crianças, e ficaria com a minha namorada – e com minha namorada.
Então o médico foi embora.
- Filho posso falar com você? – perguntou minha mãe.
- Pode mãe. – eu disse
- Filho você vai descordar de mim, mais você não acha que esta se apegando muito a essa menina? , ela vai embora em poucos dias e é como se sua vida fosse ela, eu não estou falando isso como sou sua mãe, estou falando como sua amiga. Depois que ela for embora você vai se machucar muito. Não faça isso consigo mesmo. Eu te peço.
- Vai ficar tudo bem mãe, esta tudo sobre controle, finalmente esta tudo bem. Eu não vou me machucar, eu sou forte o suficiente.
- Eu acredito em você, só não se machuque, por favor.
- Eu não vou me machucar.
E depois ela foi embora. E depois de 30 minutos Isabella chegou
- Oi – ela me deu um beijo – o que vamos fazer hoje?
- Oi, hoje nós nos vamos animar uma festinha.
- Que festa? – ela perguntou
- Uma festa para crinças com câncer.
- Por mim tudo bem. – ela disse.
Depois de vinte minutos a enfermeira veio nos dar a roupa. Isabella foi se trocar no banheiro, e eu me troquei no quarto mesmo. Depois de 10 minutos la voltou para o quarto.
- O palhaço mais bonito que eu já vi na minha vida – ela disse.
- A minha palhaça. – eu disse. E nos beijamos.
Depois de uns 20 minutos a moça veio nos maquiar. E por mais estranho que pareça ela ficou muito linda com maquiagem de palhaça. Ela era linda de todas as formas.
- Daqui a meia hora eu venho buscar vocês para vocês animarem a festa. – disse a enfermeira. E saiu logo depois.
- Foi nesse hospital que você fez os exames de sangue? – eu perguntei
- Não, foi em outro bairro, em um hospital particular.
- E qual foi o resultado?
- Eu estou mesmo com diabetes, mais eles me explicaram tudo o que eu devo fazer, então agora não me parece a pior coisa do mundo, como me pareceu naquele dia. – E eu sorri.
Nos ficamos todo o tempo conversando no quarto de hospital.
- Eu tenho 2 semanas. – ela disse. E quando eu ela disse isso eu pensei “ das semanas de vida?” como assim ela iria morrer ? – Daqui a duas semanas eu vou embora, minha mãe consegui adiantar o processo. Então vamos em 2 semanas. Meus pai me chamou para ir na casa dele, na nova casa. Você quer ir? – entao nós tínhamos 2 semanas e nada mais? Era isso, e depois a despedida, eu apenas tinha que aceitar tudo aquilo. E aproveitar o Maximo possível.
- Sim. – só depois de dizer sim que eu fui pensar bem na resposta. Como eu iria encarar o pai dela sabendo que ele também era o meu pai? . Eu iria falar tudo para ele, ou tentaria guardar o segredo? A minha decisão poderia mudar muitas coisas na minha vida.
A moça foi nos chamar, e nos juntamos a uns 8 ou 9 palhaços. Agora nossa obrigação era animar as crianças e nada mais.