Oco

Oco, é como eu me sinto, apesar e depois de tudo.

Me encanto, e gostaria de ter a sua capacidade de fingir que nada nunca aconteceu. Logo você! Que disse as coisas mais lindas.

Minha alma chora, minha cama protela, soltando gritos de lamúrias impiedosas, querendo você de volta.

Depois de tudo que dissemos um ao outro, não nos caberia ser outras coisas, senão grandes amantes ou inimigos mortais.

Não creio ser possível que sejamos amantes sem que haja morte.

Você pode me ver agora? Será que eu consigo te ouvir agora?

Quero apenas aquele beijo, inofensivamente destruidor, e depois, juro que me oporei a você.

Pelo menos, até que a morte nos una.

Absolém
Enviado por Absolém em 21/03/2010
Código do texto: T2150162
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