MINHA PRIMEIRA VEZ

Papai e mamãe foram viajar, fiquei sozinha em casa. Bem é só chamar o Marcos (afinal ele é o meu namorado) escolhi-o para fazer isso comigo. Ninguém melhor para que junto a mim participe dessa aventura.

Finalmente chegará o tão sonhado dia. Vinha planejando há muito tempo, a minha primeira vez. Já sinto uma sensação de liberdade.

_ Alô! Marcos? Pode vir estou só.

_ Rutinha estarei ai em 45 minutos.

_ Estou ansiosa, meu querido.

_ Seus pais voltam quando?

_ Só no final de semana, temos dois dias!

_ Beleza! Fique calma, meu anjo.

Como ficar calma? Afinal era a minha primeira vez! Minhas pernas estavam bambas. Tremia o corpo todo. Eu me indagava:

_ Será que estou certa em fazer isso?

_ Ah! Mas minhas amigas todas já passaram por isso e me falaram que é muito bom.

Pô! Quero ter a minha liberdade. Afinal já tenho 18 anos!

Resolvi tomar um banho. Enchi a banheira, coloquei alguns sais relaxantes, deitei-me nela e fechei os olhos imaginando a cena de tudo que ia acontecer. Permaneci por trinta minutos. Sai do banheiro envolto em uma toalha felpuda e fui até o espelho, passei uma base no rosto e um batom de um rosa suave em meus lábios, vesti uma minissaia e uma camiseta. Prendi meus cabelos que são longos. E PRONTO! Agora e só esperar o Marcos.

Ouvi o barulho de sua moto. Corri abrir a porta. Ele disse:

_ Como sempre linda! _ Marcos sempre elogiava minha beleza. Pegou as minhas mãos e colocou em seu rosto e disse:

_ Você está fria! Se você não quiser, tudo bem!

_ Mas eu quero Marcos, isso há muitos anos!

_ Aonde você que ir?

_ num lugar tranqüilo e calmo, afinal é a minha primeira vez.

Entramos no carro de minha mãe. (Eles viajaram no carro de papai) Marcos dirigia com perfeição. Era calmo no volante. Escolheu o lugar e disse que era surpresa.

Durante o caminho, ele acariciava com uma das mãos o meu rosto que estava sobre o seu ombro. Saímos fora da rodovia e pegamos uma estrada deserta, com árvores nas laterais. Der repente ele freou o carro e disse:

_ Aqui estamos! Agora é a sua vez.

Minhas pernas tremiam, mas ele continuou a falar:

_ Vamos Rutinha, passe para o meu lado, coragem! Afinal você quer ou não aprender a dirigir?

Calmamente passei para o assento do motorista, liguei a chave e como em um passe de mágica conduzi o carro pela primeira vez, como se dirigisse há anos.

_ Os dois dias seguintes? Bem...

...ai também aconteceu outra coisa pela primeira vez que contarei em outra oportunidade... Aguardem-me! RSRSRSRSRS