Lúcia e a estrelinha mágica
Lúcia era uma linda menina, muito curiosa e as vezes sapeca como toda criança, morena, de olhos negros e espertos. Estava ela em seu 8° aniversário e na hora de soprar as velinhas do bolo, pediu um presente diferente, ela queria uma estrela, pois desde pequenina a garota passava horas a olhar o céu estrelado, ela simplesmente adorava as estrelas e suas constelações, e por isso queria uma para poder pegá-la e vê-la de pertinho.
Quando a noite chegou, Lúcia foi se deitar, mas antes deu uma última olhada nas estrelas e viu uma muito brilhante e disse:
_ É essa, é essa que eu quero!
No meio da noite, a menina acorda e vê que a janela está aberta e dela está saindo uma luz amarela muito forte e com bastante brilho, ela se levanta e vai ver o que é, então ela percebe que uma garota está descendo pela luz e entra em seu quarto.
_ Quem é você?
_ Meu nome é Dalva.
_ Mas é a estrela? Pergunta ela assustada.
_ Eu mesma. Você me chamou e eu vim.
_ Não acredito! Pensei que vocês fossem diferentes.
Dalva era uma garota de cabelos louros e lisos, e olhos azuis, a pele era diferente, de uma cor meio dourada, mas ela era linda. De repente Dalva falou:
_ Então, você vem comigo?
_ Mas para onde?
_ Pro céu, é claro!
_ Mas eu tenho medo.
_ Não precisa Ter, você vai adorar. Vamos, me dá a mão!
Lúcia segurou na mão de Dalva e juntas subiram pela luz até o céu. Lúcia, a princípio, estava com os olhos fechados, porém quando abriu-os surpreendeu-se com tamanha beleza, pois tudo não era escuro como ela pensava, pelo contrário, era muito claro, devido a luz das estrelas; vários meteoros passavam por elas, era uma magia imensa. De repente, elas chegaram a um lugar muito lindo, todo verde e cheio de rios e cachoeiras.
_ Onde nós estamos? Perguntou Lúcia.
_ No planeta das estrelas e fadas, local que o homem nunca descobriu e talvez nunca descobrirá, quer dizer, exceto você.
_ Mas onde exatamente estamos?
_ Aqui é onde nós moramos. Deixe-me lhe explicar melhor, não sei se
você acredita, mas as fadas existem e elas estão presentes na vida de vocês mais do que vocês imaginam, cada uma delas é responsável por uma criança (já que os adultos não acreditam), elas cuidam delas, ajudam-nas e protegem-nas sempre que for preciso, no entanto, quando a criança cresce, a fada se transforma em uma estrela e fica no céu a brilhar, para que mesmo quando adulto o ser humano não se esqueça dela.
_ Nossa, eu não sabia, na verdade, também não acreditava em fadas!
_ Pois saiba que eu fui a fada de sua mãe, acho que por isso você me escolheu.
_ E quem é a minha?
_ Sabia que você iria perguntar. Arthemizes, venha cá!
E uma garota toda de azul, até o cabelo era da mesma cor, chegou.
_Você é mesmo minha fada? Perguntou Lúcia.
_ Fada Arthemizes à suas ordens.
Ambas riram. Depois disto, as três começaram a passear e brincar por todo o país das fadas, onde haviam rios de chocolate, pedras de brigadeiro, nuvens de algodão doce e muito mais, Lúcia pediu até asas à sua fada madrinha, Arthemizes. E assim, se divertiram e voaram por muito tempo, tudo equivalente a um dia, porém chegou a hora de Lúcia partir.
_ Eu tenho que ir, meninas, mamãe já deve está preocupada.
_ Tudo bem, mas prometa que você irá ajudar à humanidade, o mundo de vocês já foi quase tão bonito quanto o nosso, mas graças à poluição e a maldade do homem... Mas você e outras crianças podem mudar isso, só depende de vocês. Disse Arthemizes.
_Ok! Pode deixar comigo.
_ Adeus! Disse Dalva e em seguida colocou uma coisa nas mãos de Lúcia.
De repente, a menina acordou e pensou que havia sido um sonho, mas quando abriu as mãos viu um brilho muito lindo, semelhante ao das estrelas, que invadiu todo o quarto. E disse:
_ Então foi real. Agora cabe a mim tentar melhorar o mundo em que vivemos.