O Lôro

Aqui na casa da minha mãe por volta de 1998 apareceu um papagaio, na porta da rua andando em direção ao portão, quando a vizinha perguntou se era daqui? Com a negativa ela disse fique pois já tenho dois.

Esse animal silvestre gritava mais do que falava, mas até então não gritava muito, falava tabaréu, lôro e uma frase se fudeu.

Até hoje, mal saiu disso!

Só aprendeu a dizer alô, e soltar beijo, há momentos que ele grita tão forte parecendo um buzina. Nossa! Chega doí os tímpanos!

Se passaram 23 anos e ele continua no mesmo, só que o intervalo de tempo para gritos diminuiu, pense numa perturbação.

Eu não aguento!

Li outro dia que um papagaio em cativeiro vive oitenta anos, misericórdia!

Penso que não irei aguentar!

Clara de Almeida
Enviado por Clara de Almeida em 27/02/2021
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