A História das Vogais
Era uma vez uma vogal muito solitária. Chamavam-na de Srta. A. Ela vivia sozinha numa árvore próximo a Rua América. Seu passatempo preferido era olhar as aves voando no imenso céu azul. As vezes, sentia falta de um abraço amigo. Mas, adivinhem só! Ela tinha um admirador! Que adorável - pensou ela.
A vogal E era elegante e simpático!
Emotivo, dizia haver espaço em seu coração para encher de novos amigos!
Nutria a esperança de encontrar outras letrinhas que também fossem especiais. Foi aí que avistou a Srta. A. Entusiasmado, mandou-lhe um bilhete cheio de elogios. Pediu-lhe também para não esquecer de responder.
A notícia da letra E a procura de novos amigos espalhou-se. Foi aí que a letra I identificou a importância da amizade.
_Sem amigos perdemos toda a inspiração! O coração fica vazio – indagou!
Nesse instante, impulsionada por toda essa informação, resolveu que seria, igualmente, amiga incondicional das vogais.
A vogal O observava onde aquele papo todo iria chegar. Resolveu, então, dar a sua opinião:
_Ando meio ocupado, mas sou otimista! Nessa vida um precisa do outro! Amigo de verdade vale ouro – completou. Amizade não pode ser obrigação. Amigo de verdade sabe ouvir!
A vogal O viu nessa história uma oportunidade de ofertar seu coração.
_ Olá, vocês aí!
A vogal U, que até então, se achava única, utilizou-se de um longo discurso a fim de unir de uma vez por todas, urgentemente, todas as vogais.
_Uau! Pensou ela. Ultimamente tenho me sentido só. Sem nenhuma utilidade. Preciso de amigos com urgência! Já dei um urro e fiz uma ou duas loucuras! Ufa! Agora não estou mais sozinha!
Assim, o A brincou com o I, o E brincou com o U, o O brincou com o I. A srta. A encantou-se pelo E! Juntos eles são As Vogais. Um grupo de cinco letrinhas. Cada um com sua forma e sons diferentes. Juntos eles aprenderam o significado de uma frase dita a muito tempo atrás pelo poeta Mario Quintana - “a amizade é um amor que nunca morre”.