OS TRÊS PEIXINHOS
A menina Fabiana ganhou de sua mãe um presente,
Que a deixou tão feliz e contente
Era um pequeno aquário com três peixinhos,
Eles eram tratados por ela, com muito carinho.
O nome deles eram Fortunato, Leopoldo e Abraão,
No fundo do aquário eles só arrumavam confusão.
Brigavam pelas coloridas pedrinhas,
E as vezes pelas delicadas bandeirinhas.
Que trilhavam o caminho das algas marinhas.
Que ficavam ao lado do baú com o tesouro,
Um baú que nem tinha ouro.
Apesar das confusões no fundo do aquário,
Abraão tinha muitos sonhos imaginário.
Sonhava crescer e ir para o mar,
Mas tinham medo dos peixes grandes os devorar.
Quando a garotinha colocava para eles a ração.
Abraão pulava na frente e comia tudo então.
Assim foi engordando a cada dia,
Então ficou com tanta fome e engoliu o Fortunado,
Esquecendo que eram amigos de fato.
A ração era pouca e a menina não conseguia perceber,
Leopoldo logo percebeu a traição que estava para acontecer.
O coitado tentou gritar, tentou fugir.
Mas ninguém conseguir ele ouvir.
Dias depois numa bocada só Leopoldo foi devorado,
Abraão ficou sozinho, com fome, com jeito de vitimado.
No dia seguinte a garota notou algo diferente,
Abraão desconfiado, desanimado e meio descontente.
Dava tantas voltas no aquário parecia procurar,
Os peixinhos que traiçoeiramente veio a degustar.
Fabiana ficou triste e para Abraão nunca mais deu atenção,
Certamente que aquele peixinho mal, aprendeu a lição,
Que não se maltrata ou mata um amigo de verdade,
Então de tristeza causada por uma imensa saudade,
Morreu também o pobre Abraão de tanta infelicidade.
A menina conserva o aquário solitário,
Que ficou vazio encima do armário.
Moral: O mal não compensa.