NOTURNO

 

Na noite fechada,

Sem luar, sem odores,

Abre-se uma clareira sutil.

 

Um vago espaço verde

Onde talvez se achegue

Uma alma impaciente.

 

Surge um silêncio luminoso,

Discreto sussurro do vento!

 

 

 

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Otávio Coral
Enviado por Otávio Coral em 10/10/2024
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