O agora do amor


Choveu na poesia e no verso nu,choveu no teu sexo!
Na ponta das estrelas,choveu pela sede não tida,

Pertenço às sombras,ecos e penhascos,sou águia!

Perdi  do mastro nunca o movimento,mas o cais,o mel;
Tão comprido o amor, minhas cismas e raptos...
E de alma que não se querem,perdi teu corpo no meu!

Hoje, esse nunca ao ponto de partida,minha fera,fêmea sou!

Na travessia,não no amor,é tudo que tenho na semeadura!!
MaisaSilva
Enviado por MaisaSilva em 05/11/2018
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