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SILÊNCIO
Em meu silêncio plúmbeo me perdi,
e tu, no teu silêncio, vais aos ermos.
A mim não vês, faz séc’los não te vi.
Dói-nos, enfim, silêncio tão aflito.
Entanto, se jamais nos esquecermos,
ninguém vai nos supor o amor finito.
Um vácuo tão doído quão nos arde!...
E, para dar-lhe voz, quem diz «é tarde»?
Fort., 11/02/2016.
SILÊNCIO
Em meu silêncio plúmbeo me perdi,
e tu, no teu silêncio, vais aos ermos.
A mim não vês, faz séc’los não te vi.
Dói-nos, enfim, silêncio tão aflito.
Entanto, se jamais nos esquecermos,
ninguém vai nos supor o amor finito.
Um vácuo tão doído quão nos arde!...
E, para dar-lhe voz, quem diz «é tarde»?
Fort., 11/02/2016.