Bárbara

Raro risco rasgando o céu

No acinzulado pernoite desaurado

Instala clarão nos olhos, e cala

Em queda livre, ordenado, vêm

Trazendo o nome da neném

Pingos tão agressivos, bárbaros

Escorrem da face, no choro sincero

Quase lilás, seu sorriso banguelo

Arthur Barbosa
Enviado por Arthur Barbosa em 03/02/2014
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