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CERRAÇÃO


Quando d’alguém se vai o amor embora,
fecham-se os céus, o tempo anuviado,
e quem ficou sozinho, às vezes, chora.


Hiberna a vida, a cerração piora,
tudo vê cinza aquele que, olvidado,
 perdeu no trem a sua vez e hora.
 

Faz temporal, ou cai só chuva fina...
 

Mas pode ter um fim, ali, na esquina.

 

Fort., 16/07/2013.
Gomes da Silveira
Enviado por Gomes da Silveira em 16/07/2013
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