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NO ANONIMATO
 

À sombra de meus subterrâneos atos,
quero ficar completamente a sós,
como se escondem os fujões dos ratos.
 
Anônimo, total, sem ser notado,
no mais recôndito dos cafundós,
melhor ainda quando nem lembrado.
 
E sem notícias vãs de amores vagos.
 
No anonimato, só te dando afagos.
 
Fort., 04/02/2013.
Gomes da Silveira
Enviado por Gomes da Silveira em 05/02/2013
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