NO MEU SEMBLANTE

Muito tempo traçado pela contínua labuta,
Muitos (des)amores, dores interruptas,
Marcas, rugas aprofundadas.

Muitos olhares alados, esperançados,
Embora cansados, muitos aprendizados,
Com os erros na caminhada.

Muitas interrogações, expressões flutuantes,

Habitam, invernam no meu semblante.


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MARCAS DO TEMPO

Esta face macerada,
de rugas aprofundadas,
retrata a minha história.


 Tantos anos, desenganos,
o tempo é cruel, é tirano,
negou-me a sonhada vitória.


 Inverno eterno, sem riso.

 É o que mostro neste Indriso.

(HLuna)