GRAVURA
Na presteza do pulo de um caçote,
o meu olho saltou, assim, ligeiro
nas níveas dimensões do teu decote.
Bem na láctea gravura do teu colo,
palmilhei por gentil desfiladeiro,
lá em dunas ocultas, polo a polo.
Eis estampa desnuda de luxúria...
Só ternura que amaina a minha fúria.
Fort., 23/01/2012.