GRAVURA

Na presteza do pulo de um caçote,

o meu olho saltou, assim, ligeiro

nas níveas dimensões do teu decote.

Bem na láctea gravura do teu colo,

palmilhei por gentil desfiladeiro,

lá em dunas ocultas, polo a polo.

Eis estampa desnuda de luxúria...

Só ternura que amaina a minha fúria.

Fort., 23/01/2012.

Gomes da Silveira
Enviado por Gomes da Silveira em 24/01/2012
Código do texto: T3458112
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