SEM CULPA
Estreitar-te nos braços, dar-te um laço,
aninhando-te à trempe do meu peito,
eis, sem culpa, as maldades que te faço.
Dou-te beijos, sem fim, e te acarinho,
muito embora, saudoso, andei sem jeito
de em teu lábio beber-te o doce vinho.
E pudera aquentar-te nos meus braços.
E, vulcões, nos unirmos em mormaços.
Fort., 08/11/2011.