SEM CULPA

Estreitar-te nos braços, dar-te um laço,

aninhando-te à trempe do meu peito,

eis, sem culpa, as maldades que te faço.

Dou-te beijos, sem fim, e te acarinho,

muito embora, saudoso, andei sem jeito

de em teu lábio beber-te o doce vinho.

E pudera aquentar-te nos meus braços.

E, vulcões, nos unirmos em mormaços.

Fort., 08/11/2011.

Gomes da Silveira
Enviado por Gomes da Silveira em 08/11/2011
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