O Véu e a Razão!
Valete Dos Anjos
Sou o filho da matéria inerte na inércia,
o astro que reluz as trevas... O carbono que já era!
A carne que não espera! A podridão da minha quimera.
Sinto no hoje o desejo d’agonia, o leito de morte a hemorragia...
Mesmo que sangra a carne da melancolia;
estende sobre mim, o sudário da utopia.
Agora que fenecida a minha emoção,
separado estou do véu, da minha contração.