Queria fazer uma pausa
pensar num verso ao tempo, ao vento
na compulsão que flutua,que inflama
neste frio na alma, nas chuvas de agosto.
Breves são os instantes ,sensações plenas
ponteiros nas veias, nos pulsos
no envelhecer,no voar das folhas secas.
O tempo ri de mim, o vento chora por mim.
Mesmo assim , gosto do que fui,do que sou.
23/08/2011