DESCAMINHOS

Extravios da alma! no vazio, consagrei,
Divaguei, dialoguei com as pedras, lamentei
Na passagem - a minha desventura.

Desejei a doce presença da loucura,
Deixei as retinas distantes do esplendor,
Sem o futuro romântico que tanto sonhei...

Ficaram sombras em um eu sem ternura;

E o silêncio das pedras, que nada entendem do amor.