AMOR FEBRIL
Eu vou tentar o amor febril, à moda antiga,
sair cantando ao léu e sem constrangimento,
abrindo o coração e alma na cantiga.
Só birras, no passado, eu tive ao sentimento,
mas hoje nego as rudes sequidões da intriga
e resgatar do afeto os dons sublimes tento.
Posei de mau, durão que fui, que nem lajedo.
Era covarde, amando sempre, mas com medo.
Fort., 12/02/2011.