PECADO
A dúvida mareia os olhos meus:
Num mundo imenso de luz,
porque condena-las ao breu?
Criaturas sorrindo ao invisível,
a espera de um milagre, possível.
E eu ali, impassível.
Uma lágrima solitária inunda o inexplicável.
Deus, perdoa se acaso eu jamais te perdoar!
*Dedicado a todos os meninos e meninas do Instituto Benjamin Constant, no bairro da Urca no Rio de Janeiro.