O COLO
Desvendo-te, sem mais, parte por parte.
Minhas mãos se te aninham pelo colo.
Digitam-te as cerejas dos mamilos.
No côncavo, meus lábios te acarinham.
Teus grãos dos pomos içam-se, voando.
Osculo as polpas rubras, uma a uma.
Ao curso da sessão, tu toda fremes.
E a minha boca extrai-te o mel dos genes.
Fort., 14/05/2009.