O COLO

Desvendo-te, sem mais, parte por parte.

Minhas mãos se te aninham pelo colo.

Digitam-te as cerejas dos mamilos.

No côncavo, meus lábios te acarinham.

Teus grãos dos pomos içam-se, voando.

Osculo as polpas rubras, uma a uma.

Ao curso da sessão, tu toda fremes.

E a minha boca extrai-te o mel dos genes.

Fort., 14/05/2009.

Gomes da Silveira
Enviado por Gomes da Silveira em 14/05/2009
Reeditado em 25/05/2009
Código do texto: T1594228
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