EU... GAIVOTA
Meu voo é rasante, o mergulho iminente,
mais a fome que sinto, não sei saciar,
a fome é da alma, que busca um carinho...
Meu voo é poente, nas águas do mar,
me obrigo ir adiante, encontrar um ninho,
pra mim mesma minto, sou só, inocente...
Num voo errante, perdi toda a calma...
e a fome da alma não posso acalmar!