EU... GAIVOTA

Meu voo é rasante, o mergulho iminente,

mais a fome que sinto, não sei saciar,

a fome é da alma, que busca um carinho...

Meu voo é poente, nas águas do mar,

me obrigo ir adiante, encontrar um ninho,

pra mim mesma minto, sou só, inocente...

Num voo errante, perdi toda a calma...

e a fome da alma não posso acalmar!

Dete Acioli
Enviado por Dete Acioli em 21/03/2009
Reeditado em 22/08/2014
Código do texto: T1498053
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.