INDRISO n. 6
As Máscaras
Nessas alturas, não quero mais máscaras.
Eu não quero saber das suas duas caras,
já que não sou mais capaz de aturá-las!
Nessas alturas, minha paciência acabou,
todos os meus limites você ultrapassou,
e eu já nem sei se - de fato - me amou.
Cansada de seus disfarces, deixo-o, exaurida!
Levo comigo só o que restou de minha Vida!
Silvia Regina Costa Lima
16 de novembro de 2008
PRESENTE DE AMIGOS:
Do Poeta Oklima para Silvia Regina:
CARNAVAL
Alguém chora, sozinho, um choro igual
ao pranto que chorei em noite infesta,
vazia de esperança, igual a esta,
quando termina mais um carnaval.
Alguém que chora o fim, por mais banal,
apega-se à esperança que inda resta,
e à crença de que, um dia, volte a festa
dos abraços e beijos, tal e qual.
O carnaval termina. Na avenida,
deusas pagãs, volúveis e coquetes,
lançam beijos do amor de despedida.
E tu já não me lanças, não remetes
ao carnaval do amor da nossa vida,
de beijos serpentinas e confetes!
Odir, de passagem, usando a máscara do carnaval de Silvia REgina.
oklima