O PERNILONGO
À noite estava deitado
Pro descanso merecido.
Um pernilongo, abestalhado,
Veio zunir no meu ouvido.
Sem ter boa intenção,
Pensando que era festa...
Mesmo sem permissão,
Pousou na minha testa.
Então, eu pensei comigo,
Pra me livrar desse inimigo,
Detefon vou borrifar.
Esse pernilongo louco,
Meu sangue que já é pouco –
Nunca mais há de sugar!