O PERNILONGO

À noite estava deitado

Pro descanso merecido.

Um pernilongo, abestalhado,

Veio zunir no meu ouvido.

Sem ter boa intenção,

Pensando que era festa...

Mesmo sem permissão,

Pousou na minha testa.

Então, eu pensei comigo,

Pra me livrar desse inimigo,

Detefon vou borrifar.

Esse pernilongo louco,

Meu sangue que já é pouco –

Nunca mais há de sugar!

Vadevino Rodrigues
Enviado por Vadevino Rodrigues em 13/01/2008
Código do texto: T815177
Copyright © 2008. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.