Me poupe!
O produtor de sucos naturais andava feliz da vida, não era para menos. A colheita de maracujás de sua fazenda prometia ser abundante, dar muito lucro neste ano. Então ele dizia aos vizinhos que na sua plantação estava tudo indo “de vento em polpa”. Será que estava mesmo?
Se ele estivesse brincando com as palavras, tudo bem.
Do contrário, precisava mesmo aprender:
polpa – é a parte comestível de uma fruta, o suco ou líquido dela retirado, por exemplo, polpa de caju, goiaba, manga etc.
popa – parte posterior de um barco, navio etc., em oposição à proa, onde fica o leme. A expressão “de vento em popa” significa navegar em condições favoráveis, que tudo vai bem, com as circunstâncias a favor etc.
poupa – do verbo poupar, por exemplo: Todo mês fulano poupa certa quantia para poder viajar para o exterior ano que vem.
Língua complicada o português.
Falando ou escrevendo, é preciso tomar cuidado para não viajar na maionese.
Ou pisar na jaca
ou ainda escorregar na casca da banana.
Depois de alguém comer sua polpa e jogá-la na calçada, claro.