Boi, boi, boi... boi da cara TreTa

ASPAS abertas para o noticiário do dia 08/03/2024

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Antonio Dias Toffoli é o protagonista em reportagem publicada pela The Economist sobre o aumento da corrupção na América Latina (foto). A revista britânica destaca a suspensão de pagamentos acordados por Novonor (antiga Odebrecht) e J&F, da mesma forma como O Antagonista vem destacando há semanas, e chama atenção também para censura à Crusoé em 2019.

The Economist diz o seguinte, mencionando o famigerado “the friend of my father’s friend”:

“As recentes decisões de Sr. Toffoli mostram que a reação contra os esforços anticorrupção continua. O próprio juiz já foi citado na Lava Jato. Em 2019, a Crusoé, veículo investigativo brasileiro, publicou uma reportagem sobre e-mails enviados em 2007 pelo chefe da Odebrecht, que se referia ao Sr. Toffoli, então advogado-geral, como ‘o amigo do amigo do meu pai’.

The Economist diz o seguinte, mencionando o famigerado “the friend of my father’s friend”:

A matéria apontava que ‘amigo do meu pai’ era uma referência a Lula, então presidente. Ele nomeou Toffoli para o Supremo Tribunal em 2009. Depois que a história foi publicada, o Supremo Tribunal considerou a reportagem uma ‘notícia falsa’ e ordenou que ela fosse apagada da Internet. Apenas o clamor público forçou a reversão da decisão.”

(...)

A reportagem diz que as decisões de Toffoli sobre os pagamentos de Novonor e J&F “correspondem a um novo agravamento da percepção da corrupção em toda a região” e destaca a queda de dez posições do Brasil no Índice de Percepção da Corrupção de 2023, divulgado pela Transparência Internacional.

(...)

Ver a matéria completa (não é exclusiva de assinantes) em:

https://oantagonista.com.br/mundo/o-mundo-reconhece-toffoli-the-friend-of-my-fathers-friend/

\\ ASPAS fechadas (todos os créditos) para o noticiário de O ANTAGONISTA do dia 08/03/2024

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*Nota do divulgador: A empresa J&F é do ramo de carne bovina, como ela mesmo se define. “Maior processadora de proteína animal do mundo, a JBS é também a maior produtora global de alimentos. Conta com cerca de 265 mil colaboradores em 400 unidades distribuídas por mais de vinte países. A Companhia possui um portfólio de marcas reconhecidas pela excelência e pela inovação, como Friboi, Moy Park, Pilgrim’s Pride, Primo, Seara, Swift, Gold’n Plump, Doriana, Massa Leve, Marba, entre outras, que atendem cerca de 300 mil clientes de mais de 190 nacionalidades em todo o mundo.” Link para essa publicidade da empresa beneficiada (JBS):

https://jfinvest.com.br/negocios/jbs/

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ASPAS abertas para um trechinho do noticiário em inglês (esse tem restrições para o conteúdo completo):

Corruption is surging across Latin America

Political blowback from a period of intense anti-corruption campaigns is to blame

ON January 31st José Dias Toffoli, a judge on Brazil’s Supreme Court, suspended the payment of a $2.6bn fine by Novonor, a construction firm better known by its former name, Odebrecht. The previous month he had suspended another fine imposed on J&F, which owns the world’s biggest MEATPACKING company, JBS. The companies had agreed to the fines as part of leniency agreements in which their executives admitted to bribing Brazilian officials. Mr Toffoli ruled that there was reasonable doubt about whether the agreements were signed voluntarily, and argued that the judge who administered the fines may have colluded with prosecutors.

(...)

Brazil fell ten places in an annual index of perceived corruption released by Transparency International, a charity, in January.

https://www.economist.com/the-americas/2024/03/07/corruption-is-surging-across-latin-america

\\ ASPAS fechadas para o trechinho, em inglês, da revista britânica.

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Da coleção zezediozoniana: “Entendi: é que o Bonner não falou... e então não vale”