Caso de polícia (texto curto adaptado para vídeo)

CASO DE POLÍCIA

Uma senhora aflita liga para a delegacia .

Senhora: Alô! É da delegacia?

Delegado: É sim senhora. Com quem deseja falar?

Senhora : Eu quero falar com o delegado Pacheco.

Delegado: Sou eu mesmo. Mas com quem eu falo?

Senhora: Maria Madalena dos Prazeres, sua ex-vizinha.

Delegado: Bom dia Dona Madalena. Como vai a senhora?

Senhora: Puta da Vida! Tô ligando para dar queixa do desgraçado do Zé.

Delegado: Seu José dos Prazeres, o seu marido?

Senhora: O próprio!

Delegado: Seu marido agrediu a senhora? Como foi a agressão?

Senhora: Ainda está pra nascer o macho que vai tentar me bater. Aquele covarde fez pior.

Delegado: Pior que agressão física?

Senhora: Pior seu delegado... O meu marido me chifrou, e desconfio que o desgraçado continua me chifrando.

Delegado: Eu sinto muito minha senhora, mas não posso fazer nada.

Senhora: Nada?

Delegado: O que eu posso fazer é lhe indicar um advogado. O problema da senhora quem vai resolver é o juiz.

Senhora: Não é mesmo! É o senhor que vai resolver.

Delegado: Por que a senhora teima em achar que sou eu que tenho que resolver?

Senhora: Porque a mulher com quem o meu marido está me chifrando não é a do Juiz... E sim, a mulher do senhor.

Delegado :(falando baixo) Filho da Puta!

Senhora: Fala mais alto delegado.

Delegado: (quase gritando) O seu marido é um filho de uma puta.

Senhora: E o senhor delegado ... O marido de uma puta.

Delegado: Deixando a s ofensas de lado... Qual o seu endereço?

Senhora: Pensando melhor... Deixa pra lá, pois chifre é igual dente... Só dói quando nasce.

Delegado: Passar bem dona Maria Madalena.

Delegado bate o telefone e começa a coçar a cabeça.

Fim

Robertogodinho e Dierson Leal
Enviado por Robertogodinho em 03/11/2020
Código do texto: T7103491
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