DE VOLTA DA ILHA DO RIDÍCULO.
No começo só servia prá falar, discreto como uma melancia e pesado prá carregar.
Com o tempo as inovações e falar passou a ser a última das opções.
Celular, onde vai dar...
Os japoneses fissurados em reduzir fizeram ele menor, até quase sumir.
Já os Americanos com mania de grandeza, aumentaram seu tamanho de novo, porém com mais beleza.
Smartfone e suas variedades, tecnologia de aprimorar as vaidades.
Com ele já tive conta no bezerrinho parasitário(face), banco virtual onde se depositam mentiras e falsidades, hipocrisia disponível à todas as idades.
Rede sociais, tão necessárias quanto os generais, dessa ditadura digital, um veneno mortal,
num país já mal educado e de pouca moral.
Whats app, twitter, instagram, nossos parceiros da deformidade, generosas moradas da insanidade.
E essas "selfies?, meu Deus que letargia...
Vitrine social onde a beleza é fundamental, tudo em nome da alegria.
Estou em Maceió, aqui ó...
Em minha viagem transcendental reverto-me à saga espacial, nada pessoal...
Armstrong fazendo uma com Jorge e o dragão, genial.
Já noutra, uma selfie duvidosa, na Londres fria e chuvosa,
com Sheakspeare modelando Hamlet, aos gritos e todo prosa...
"Ser ou não ser, eis a questão", e começou aí toda essa amolação.