Psicopatia líquida é por onde nós vazamos

Banque um idiota para pegar um idiota, como o herói do One Direction, porque ele foi um consultor de ambiência desde sempre. Cinema, já que eram familiares laicos para quem escolhe o percurso da dúvida desde a sabotagem. Reação. Por onde vaza, já que não aguenta mais a modelagem institucional desde os quatro anos de idade: controle do horário, presença, temas, livros (sempre), cadernos, canetas, giz, dia de prova (búúú), notas, reuniões, conselhos e Conselhos. Mas se o futuro é uma ficção? Barbárie. A preocupação com o que os outros pensam de mim é primordial, nasce-se pensado por outros, morre-se sob o testemunho dos outros, a não se que seja o fim para todos. Somos criadores no armário, na sociedade líquida, de plástico, vidro, terra e fogo. Quem limpa sua casa? Quem determina o lugar das suas coisas? E quando morrer quem será que fará isso? Quais objetos irão para o túmulo junto com você? Dinheiro garante um enterro com flores mortas? A natureza volta para a terra, na liquidez das relações parentais. Um mundo em torno da Hortência. Índia, cabelos até a cintura, presos por um coque e um grampo gigante feito de fio desencapado. Estatura pequena, lembra Nebeci do Hospital Espírita. Só não fazia xixi no chão. O grande mistério envolvendo Hortência é como a criança passou a ter medo de pescoço de galinha morta em casa? Devir-planta-por-enquanto. Matéria e memória. Bergsonismo do livro e o fluidez do ego ainda se imprimem litres e litres de coisas pela necessidade da matéria/livro impresso. Vida em comum. Eu e os outros são rotinas para garantir permanência. Vamos rastrear o celular dessa família? A segunda melhor pessoa do mundo foi Albert Camus, com certeza.

LucianaFranKlin
Enviado por LucianaFranKlin em 01/10/2018
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