Praticamente uma freira muçulmana

Vishtaspa acompanhou Frederico, num camelo, até a cidade com casas de Adobe e seu pai, Pourshaspa, pensou no significado dele ter nascido sorrindo e não ter se queimado na fogueira quando caiu e saiu da Suíça e da França. Muito instrutivo, mas não precisa trocar de nome, porque tanto faz, limitou a superação nos rebanhos dos Estados e tornou escravos das expectativas, das opiniões, vivendo sob o fantasma da culpa, da infelicidade e da dissimulação do conflito entre essência e aparência e da batalha sangrenta consigo mesmo sem solução. Conheceu Zyka, praticamente uma freira muçulmana, que seguia pela linha de Abraão, Moisés ou Jesus (dependendo da hora) porém mais próxima de Ariadne (confusa entre adorar um ou outro) do mesmo que observa o mundo, sem definir-se como dualista e sim, da série do n na n potência, mas submetidos a algum cria-Dor qualquer: com talento, com ornamento e sem esconderijo. Mas Foucault tinha razão: o séculos serão mesmo deleuzianos.

LucianaFranKlin
Enviado por LucianaFranKlin em 16/08/2018
Reeditado em 19/11/2019
Código do texto: T6420616
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