ANEDOTÁRIO PARA TODOS 172
Quanto ao nome da Alfaiataria Aguia de Ouro cresci ouvindo meu pai
contar que alguém de passagem por uma cidade do interior (nada contra as cidades do interior) e precisando de um alfaiate pediu informações e lhe foi recomendado um logo ali, muito bom. Ao ver a placa da alfaiataria disse ao proprietário lamentar muito, que embora lhe tivessem dito se tratar de um alfaiate de mão cheia, não confiava em alguém que escrevia errado o nome do próprio negócio.
- O acento, o senhor não colocou o acento de águia, Alfaiataria
Águia de Ouro.
O alfaiate olha o visitante com estranheza e explica:
- Não, senhor, eu esqueci mesmo o acento mas NÃO é na letra a pra poder ficar Agúia de Ouro.
Na escola, a professora manda um aluno dizer um verbo qualquer e ele
responde: - Bicicreta. A professora, então, corrige: - Não é “bicicreta”,
é “bicicleta”. E “bicicleta” não é verbo. Ela tenta com outro aluno: -
Diga um verbo! Ele arrisca: - Prástico. A professora, outra vez, faz a
correção: - Não é “prástico”, é “plástico”. E “plástico” não é verbo. A
professora faz a sua última tentativa e escolhe um terceiro aluno: - Fale
um verbo qualquer! - Hospedar. A professora comemora: - Muito bem! Agora,
forme uma frase com esse verbo. – Os pedar da bicicreta é de prástico.
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No guichê da Rodoviária de São Paulo, o português presta atenção na
forma como o brasileiro que está na sua frente pede uma passagem ao
vendedor:
- Aparecida, ida.
Finalmente, chega a vez de o português pedir a sua passagem.
Resoluto, certo de que aprendeu como deve proceder, ele se dirige ao
vendedor:
- Ubatuba, uba.