A generosidade do banqueiro
Leia e reconte essa com o sotaque angolano, ou pelo menos angoluso, pois vem da Condessa de Barral, angolana residente em Portugal: (e lá como cá, tirante a relva que é capim, banqueiro é tal e qual...)
Certa tarde,um famoso banqueiro ia para para sua casa em sua "limousine" quando viu dois homens à beira da estrada,comendo a relva da valeta.
Ordenou ao seu motorista que parasse e,saindo,perguntou a um deles:
- Porque é que estão comendo relva?
- Não temos dinheiro para comida.. - disse o pobre homem - Por isso temos que comer relva.
- Bem,então venham a minha casa e eu lhes darei de comer- disse o Banqueiro.
- Obrigado,mas tenho mulher e dois filhos comigo.Estão ali debaixo daquela árvore.
- Que venham também-disse novamente o banqueiro.
E, voltando- se para o outro homem, disse-lhe:
-Você também pode ir.
O homem,com uma voz muito sumida,disse:
- Mas senhor eu também tenho esposa e filhos comigo.
- Pois que venham também - repondeu o banqueiro.
E entraram todos no enorme e luxuoso carro.
Uma vez a caminho,um dos homens olhou timidamente o banqueiro e disse:
- O senhor é muito bom.Obrigado por nos levar a todos!
O banqueiro respondeu:
- Meu caro,não tenha vergonha.Fico muito feliz por fazê-lo!Vocês vão ficar encantados com a minha casa.
A relva está com mais de 20 centímetros de altura!