Futebol é a Mescalina do Povo

O time de futebol jogava, obviamente, com 11 jogadores e o outro, com 10: o décimo primeiro havia sido expulso. O time completo atacava insistentemente.

Goooool da equipe com maior números de jogadores. Novamente, gooooool da equipe do maior números de jogadores.

"Craque" de meia pataca, encrenqueiro de carteirinha, cuspidor na cara do outro que fora no passado, atualmente é comentarista e à qualquer chamado, o locutor diz: "diga-aí craque Neto".

O comentarista com sua voz de rato e cintura de pilão, (gordinho, quando jogava a cintura era barrilada) entra no ar e dá seu parecer. Certa ocasião, narrando o jogo da desigualdade, foi chamado quando estava 2 a zero para a equipe de maior número de jogadores.

- O time está muito bem em campo, sufocando o Porto (sem areia). Atacando pelos lados do campo; girando a bola em frente a grande área. O resultado é justo; e mesmo jogando com um a mais, ganha com facilidade. Esse time só me dá alegria; é um baiiiiiiiita time!

- O Neto foi e agora das palavras, continua sendo craque nato.

Na Europa, o Ney (mala) dando uma de típico brasileiro João sem Braço, está esperando contente a sua prisão, porque condenado já foi pela Corte Espanhola. Ingenuamente, ainda borrando as fraldas, jogou a decisão contra o seu atual clube, Barcelona, com 10 milhões de euros e o pré-contrato nas chuteiras e não sabia. À ocasião, o time dele só tomou de quatro; pouco é verdade, se comparado com a seleção de seu país que tomou de 7 na Copa do Mundo.

Depois de aprontar várias, inclusive estapear a cara da ex-namorada, o jogador que já foi considerado Imperador de Roma, contratou 18 mulheres e fechou a churrascaria para os comes-bebes. Depois do churrasco com os amigos no morro, ainda estava com um apetite dos diabos para carne vermelha.

A notícia final: Gerson, "canhotinho de ouro", por volta dos anos 80, foi comentarista de futebol e emplacou o cerrrrrrrrrrrrrrrrrrto como maneirisno no futebol. Mas o mais considerável era quando ele, sentado feito um lorde brasileiro (Eike Batista) de pernas cruzadas, dava um tapa na ponta do sapato e fumando um cigarrão, dizia: "Eu gosto de levar vantagem em tudo. Leve vantagem você também, fume Vila Rica".

O Rooooooooooonaldo, o ferômonio, foi visto abraçado, desfilando com um quinteto de viados na Tijuca, disse que está na noite porque sua vida está barra. Anda depressivo. Ainda se lembra das altas cifras gasta no casamento que durou três meses. Apaixonado, em seguida, entraram em um fuscão preto e sumiram na primeira curva.

Por hoje chega, é só, porque, como retrato e exemplo de um povo, no futebol é uma paulada atrás da outra. Dão na medalhinha.

- Me ajuda aí, gente!? Compre a camiseta de seu time. Vá ao estádio... tome de sete... de quatro... feito galinha... e saia gritando... é campeão; é campeão; é campeão!

- Corta pra mim, ou melhor, toca pra mim!! Português, fale por nós... jogue por nós... Neymar, sonegue por nós! Somos província... despolitizada... inculta, surda, cega.

O futebol já foi tido como o ópio do povo, mas está mais para mescalina: êta alucinógeno pesado! E auxilia no alívio do bico-de-papagaio, melhora as joanetes; desenferruja a esteoporose; é anti-depressivo, contém oxidantes que alienam inteligências.

Mutável Gambiarreiro
Enviado por Mutável Gambiarreiro em 23/02/2017
Reeditado em 24/02/2017
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