Da Dilma ao filósofo grego Diógenes, passando pelo Nelson Rubens.

No Brasil, com muito custo, exoneraram a Dilma do poder e por tabela, sumiram com o sapo barbudo comedor de escaravelho. Não é novidade dizer que é o famoso besouro que rola-bosta do dinheiro para o bolso dos corruPTos.

Diógenes circulava, palmilhava feito louco as ruas de Athenas com uma lanterna acesa em plena luz do dia procurando por homens honestos. Morreu nas trevas.

Já eu, ando amalucadamente pelo país com uma caneta para escrever sobre as boas virtudes de algum brasileiro. Como comprei, a caneta permanece, ou seja, com a carga total.

Sentado confortavelmente comendo um solene rodízio de churrasco, vi chegar um casal; muito bem vestido por sinal. Passado mais de hora, pesquei pela leitura labial do homem a pergunta, “gato comeu sua língua?”

Pondo a mão para tapar a boca, incontinente ela respondeu: “da mesma raça que comeu a sua".

- Daria então para falar alguma coia!

- Mandei mensagem pelo Whatsssssss (parecendo alguém que limpa o buraco do dente, fez questão de puxar o “sssssss”) assim que chegamos aqui; confira!”

- Vou ver...

Em seguida comiam e teclavam tanto; que cuspiam restos de carne nas telas dos celulares.

Nelson Rubens dizia: “Eu aumento, mas não invento”. Contrário dele: eu invento, mas não aumento.

Mutável Gambiarreiro
Enviado por Mutável Gambiarreiro em 24/05/2016
Reeditado em 24/05/2016
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