HUMOR INFANTIL RELIGIOSO.

HUMOR INFANTIL RELIGIOSO.

Um menino que frequentava aquela paróquia vivia a pronunciar palavrões.

Naquele fim de semana o bispo daquela diocese estaria fazendo uma visita naquela comunidade, reuniria com as mães e filhos e autoridades desta cidade.

O padre desta igreja ficou muito preocupado com a atitude deste menino, pois o mesmo vivia falando palavrão a todo o momento e a presença do bispo nesta reunião estaria comprometendo a reputação deste pároco que não vendo outra alternativa para amenizar este problema e foi logo chamando este menino e lhe fazendo esta proposta:

- Joãozinho, nosso superior; o bispo regional virá aqui nos visitar, ele é muito bravo, não admite palavrões, você terá que manter a boca fechada senão você será castigado. Entendeu?

- Só fico calado se o senhor me prometer um presente... É isso mesmo, só em troca de um presente.

- Muito bem!.. Joãozinho, muito bem!! Então vá logo dizendo o que você quer de presente.

- O que eu quero ganhar em troca de não falar palavrões?... Deixe me ver... Ah... Bola não,... Já sei, eu quero... Ganhar do senhor aquela sua cabrita... É sim, aquela sua cabra... E seu bode também.. Sua cabra e seu bode em troca de ficar de boca calada. Pode ser assim padre?

- Nós almoçaremos com o bispo da regional, terá que ter muito respeito, nada de boca suja, senão Ó... Nada de cabra e nem o bode, ficará sem presente.

- Tudo bem padre eu prometo, não direi nenhum palavrão. Combinado.

Quando estavam todos reunidos neste almoço, autoridades locais juntos com o bispo desta comunidade.

Enquanto estavam com os talheres no vai e vem boca a prato e durante o intervalo de uma mastigação de uma colherada e outra, uma pausa para os comentários de como transcorriam a rotina na comunidade.

Os ares estavam em calmaria tudo ia bem, mas; porem não demorou nada e Joãozinho surgiu com uma de suas situações desastrosas para acabar com a monotonia desta refeição.

Der repente em uma situação desesperada invade o espaço aéreo desta sala, um casal de moscas gigantes tentando se acasalar e em um voou rasante coincidente acaba por mergulhar no prato de sopa que Joãozinho estava a deliciar.

Joãozinho ficou escandalizado e esbraveja alto batendo com a colher no caldo da sopa tentando acalmar os ânimos deste casal de insetos neste ato libidinoso, fazendo um enorme estardalhaço gesticulando com as mãos descumprindo tudo aquilo que foi combinado.

Em voz alta e bom som disse causando espanto a todos os convidados:

-Perco a cabra e o bode, mas no meu prato ninguém fode.

Antonio Portilho antherport
Enviado por Antonio Portilho antherport em 26/11/2014
Reeditado em 26/11/2014
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