SENTADO NO TRONO

Aqui estou, de maneira peculiar.

Não sei se analiso,

O que me vem a cabeça,

Ou, o que sai de mim.

O que esta por baixo,

É pastoso, concreto.

E quem o vê,

É dono do sufoco.

As vezes fico louco,

De não poder dominar,

Essa vontade relutante

As caras engraçadas que faço,

Não reflete o que repasso,

Em minha mente.

Será isso,

Semente do amanhã?

Mas analisando o conteúdo...

Que barato.

E isso é tudo?

É o que penso,

Ou o que produzo ?

Mas nada disso faço uso.

São energias libertas,

Que desafiam o artista.

Caem por gravidade.

E por favor, não insista.

Em qualquer momento,

São vontades profundas, pesadas.

E quem não as socorre,

No seu devido tempo,

Corre risco,

De ficar marcado,

Não por toda vida.

Mas com toda certeza,

Troca-se o vestuário.

Eis-me aqui no trono.

Onde sou rei por imposição.

Onde as verdades são sólidas.

Onde o perfume francês,

Caminha a passos lentos.

Sou um estranho,

Estou sem documentos.

E. Di Camargo 26/01/2005

que me desculpem os puritanos de WC, mas fico aqui pensando em suas caras quando estão "ressecados". deve ser uma luta interna muito penosa. orgulho estampado na cara e alivio coroado na bunda.

hehehe....hoje acordei com a macaca......acho que vou passear no zoo. um abraço a todos, do meu trono....hehehe.....

Di Camargo
Enviado por Di Camargo em 17/05/2007
Código do texto: T490217
Classificação de conteúdo: seguro