Quem é ela, citada com frequência nos meus textos? Ninguém em especial, porém alguém para mim especial. É aquela, todas, que eu quis e ela não. Como teria sido, fico imaginando, se eu estivesse com uma Karina e surgisse outra, também Karina; por qual das duas me decidiria? Sim, existiram e existem muitas Karinas, praticamente uma a cada mês ostenta o título de Karina, por uns dez, doze dias no máximo. Às vezes, perco o interesse antes mesmo de receber um não.
O curioso é que uma ex-Karina não volta a ser Karina. Não tenho o hábito de “dar a volta no quarteirão”. Passou, passou, fim. Já houve o caso de ocorrer um envolvimento posterior, mas aí, já sem aquele sabor especial, perdeu-se o momento, as motivações são outras e o título de Karina está momentaneamente com outra.
O curioso é que uma ex-Karina não volta a ser Karina. Não tenho o hábito de “dar a volta no quarteirão”. Passou, passou, fim. Já houve o caso de ocorrer um envolvimento posterior, mas aí, já sem aquele sabor especial, perdeu-se o momento, as motivações são outras e o título de Karina está momentaneamente com outra.
É impossível descrevê-la, não há como. Ela é um processo, fruto muito mais da minha imaginação do que da realidade, ainda mais com esse nome... (hoje descabido) que toma formas vivas para efeito de fixação de idéias. Ela é como os pássaros, como as ondas, passa sem deixar rastro. É como a natureza. Uma flor é uma manifestação da natureza, mas não é a natureza e existem várias flores que vêm e vão. Algumas para outras mãos, não importa. Teve o seu momento de Karina? Então valeu – com tempo elas murcham...
Quando acontecer de eu encontrar Karina, aquela que sempre esperei, aquela especial, para quem sou especial, ela terá outro nome – Martha, finalmente a escolhida.
(ah, eu” se esbaldo....”)
(texto escrito em 1990, sozinho num bar no final de noite)
Quando acontecer de eu encontrar Karina, aquela que sempre esperei, aquela especial, para quem sou especial, ela terá outro nome – Martha, finalmente a escolhida.
(ah, eu” se esbaldo....”)
(texto escrito em 1990, sozinho num bar no final de noite)