HUMOR – Na farmácia – Ria se puder
HUMOR – Na farmácia – Ria se puder – 15.07.2013
Venho com problemas de “caspa” nos últimos tempos. Eu considero isso uma nojeira dos seiscentos diachos. Embora medicado com produtos manipulados, recomendados por bons médicos, essa desgraça não tem cura de maneira alguma.
Hoje à tarde, com o rosto coçando pra danado, fui ao médico procurar socorro. Em lá chegando – Consultório no Shopping Center Recife --, a atendente me falou que a doutora não estava dando consulta a convênios, mas apenas a particulares, na base de R$ 200,00, cada.
Contestei, discuti, ameacei denunciá-la ao meu plano de saúde – CASSI -, que é um dos melhores do mercado, assim como na justiça comum. Foi o bastante para ouvir a resposta de que ela iria me atender em caráter excepcional.
Já com o receituário em mãos, creiam, procurei várias farmácias, todavia não dispunham dos produtos. Uma delas disponibilizou apenas um dos três recomendados, cuja bisnaga custa tão somente R$ 43,00 a unidade. Resolvi comprá-lo, eis que era justamente o que faria efeito no rosto e nas partes afetadas; mas o do couro cabeludo e o de aplicação por todo o corpo também eram imprescindíveis. Fazer o quê, se isso é uma indicação clara de que vem aumento de preços a caminho!!!
Enquanto a moça do caixa me atendia, entrei numa conversa sobre esse negócio de importação de médicos de Cuba, a fim de minimizar a deficiência brasileira no particular. Disse um cidadão: “Eu não entendo como é que uma pessoa se forma em medicina, mas na hora de servir ao semelhante se recusa inclusive os que estudaram em faculdades do governo, bancados com dinheiro do povo”, no que recebeu a concordância de todos
Foi quando dei o meu pitaco, quase sem querer, pois as palavras saíram assim repentinamente: Se eu fosse autoridade no governo não teria conversa, mandava cortar a língua dos que recusassem, a fim de que esses caras deixassem de ser homens. A risadaria foi geral, e só depois é que fui entender o que dissera...
Ansilgus