ALGUNS PARADOXOS E REFLEXÕES SOBRE UMA ALDEIA

ALGUNS PARADOXOS E REFLEXÕES SOBRE UMA ALDEIA

Theo Padilha

Tantas vezes foi ao Casarão que o seu barraco caiu.

Não saía do Fortaleza, do Galo Forte, mas era fraco... Fraco...

O Minhocão falou pro Bambu, que nem viu o Bagre passar. Só viu o Tambiú.

Ela saiu do emprego porque já tinha outro na Mira.

O primeiro mergulho daquele velhinho foi no Segundo Poço.

Estavam no Coruja: Galo, Galinho, Ganso, Marreco, Pica-pau, Margosa, Galinha, Periquito, Corrila, Pardal, etc. só que o time não veio.

Foi tanto ao Sempre-Verde que adquiriu febre amarela.

O peito-de-pomba tinha pés-de-galinha quando morava na Asa.

O Gaúcho agora quer trabalhar no Norte Pioneiro.

Não gostava de drogas, mas vivia na Chapada.

Pegou sua cinquentinha saiu a cem por hora e foi para o quarenta.

E o Veriano sempre causa boa impressão ao chegar.

O Adonias vira o disco, o Pipa vira a mesa.

Joaquim Távora, 17 de abril de 2012.

Theo Padilha
Enviado por Theo Padilha em 17/04/2012
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