O CORNO DISCRENTE
João Herculano era casado com Isadora Batista, mulher belíssima, de um corpo fenomenal; tinha um cabelo longo caído até a linha de cintura, cacheados, formavam ondas em quedas suas madeixas douradas. Tinha os olhos verdes e sobrancelha fina, um nariz afilado e os lábios grossos; o contorno de sua face era delicado e suave como o sol da manhã. Ela era de estatura elevada quase um metro e noventa. Os seios eram grandes e duros empinados e estavam quase sempre seus mamilos a saltar da blusa, tal era a impressão que esses causavam pela beleza a ser apreciado. O corpo da mulher de pele doce era uma escultura moldada à mão e suas pernas torneadas e longas combinavam com o todo do conjunto que formava aquela deusa em forma de mulher. João se dizia o homem mais feliz de todos pela companheira maravilhosa que tinha o poder de enfeitiçar aqueles que lhe lançassem um olhar.
Um dia apareceu na cidade um Médico jovem de aparência belíssima que também passou a causar nas mulheres um frenesi mediante sua presença. O rapaz era especialista do coração e de sorte após uma consulta de Isadora, passou a tratar copiosamente do coraçãozinho daquela beldade tanto na saúde como nas emoções.
João Herculano a principio cismou das constantes visitas de sua senhora a clinica do doutor cardiologista; mas como era um homem cuja fé só se dobrava ao que visse com seus próprios olhos logo esqueceu a cisma e deixou Isadora livre para ir e vir ao consultório, à missa, a praça, a casa de uma vizinha... Aonde ela quisesse.
O difícil ao casal de amantes foi manter o segredo daqueles encontros. A língua do povo logo alardeou o causo e dentro em breve toda cidade sabia do ocorrido, menos João Herculano. Afinal corno é mesmo o último, a saber. Ninguém absolutamente ninguém tinha coragem de relatar os fatos a Herculano por medo de sua reação. Entretanto Zé Papudo, um indivíduo maldoso, mente suja e alma sebosa; já tendo tentado sem êxito os amores de Isadora certa vez visitou João Herculano em seu empório e lá após meio dia de conversa achou uma forma de alertar ao homem da traição que estava sendo vitima, e o fez com tanto zelo e cuidado que Herculano findou lhe agradecendo a atenção dizendo que iria investigar o causo, pois se verdade fosse sangue ia ser derramado naquela cidade.
Papudo saiu satisfeito, vingado em seus propósitos. João imediatamente com o coração partido por telefone contratou o mais renomado detetive paulista para resolver o caso. Queria ter a prova do crime, pois palavras não adiantavam, para ele os olhos tinham que ver para o corpo acreditar.
Assim feito, passou a agir com naturalidade em casa ao passo que o detetive chegando à cidade foi orientado por João a produzir provas documentadas especialmente em vídeo ou fotos, no que para ele era a prova real do adultério de Isadora.
Passou-se um mês e ao final deste veio o detetive ao empório de João repassar as provas colhidas e relatar os fatos comprovados.
João – E aí detetive o senhor conseguiu alguma coisa? É verdade o boato que corre a cidade?
O detetive experiente na apuração destes fatos começou:
Detetive – João o causo é sério. Vou lhe narrar o que coletei nestes últimos quinze dias.
João – Pois se apresse homem estou ansioso.
Detetive – Diariamente sua esposa pega um taxi e sai na direção da cidade vizinha; no entanto entra num motel a vinte quilômetros daqui.
João – É mesmo? E como o senhor fez para acompanhar isso tudo?
Detetive – dar-se um jeito em tudo, o fato é que com um subornozinho eu também entro no motel a seguir o carro, Bem me deixe voltar a sua esposa.
João – pois não.
Detetive – lá no motel ela vai ao quarto 36, nesse entretempo o taxi vai embora e eu sorrateiramente com esta câmara especial vou até a porta do quarto e pela brecha da fechadura coloco este dispositivo (mostra o objeto – um pequeno fio com uma mine câmera na extremidade) E aí passo a filmar tudo o que se passa no quarto. Já lhe adianto que dentro do quarto está mesmo o jovem médico seminu apenas de cuecas esperando sua esposa.
João – Continue o relato ao terminar o senhor me mostra as provas.
Detetive – pois bem, sua mulher ao entrar o abraça se beijam e vai retirando as roupas peças por peças pelo quarto (Nesse ponto João está roendo as unhas e detetive prossegue) Nessas alturas totalmente nua sua mulher deita-se na cama de pernas abertas então o médico tirar as cuecas e com ela nas mãos olha para os lados e estranhamente...
Nesse ponto o detetive se cala e João aperreado implora. Termine homem sou forte para saber o que ouve de fato.
Detetive - Estranhamente aquele médico “fila da puta” tem um habito diferente de todo mundo, pois não é que nestes quinze dias de investigação no momento H quando ele tira a cueca ele vem pendurá-la na maçaneta da porta.
João – E o que tem haver? Perguntou João sem entender o estranho hábito do médico.
Detetive – Pra mim não tem nada de mais tem pra o senhor afinal quando ele coloca a roupa na maçaneta da porta a cueca cobre a câmara daí eu não consigo filmar ou gravar mais nada. E como o senhor só acredita no que ver?
João – É verdade. E sem ver de fato fica difícil de acreditar que eles transaram. Pode ter acontecido qualquer outra coisa. O Senhor não provou nada ainda.
...
É amigo, tem cada espécie de corno. Vá entender a mente do ser humano.
Um dia apareceu na cidade um Médico jovem de aparência belíssima que também passou a causar nas mulheres um frenesi mediante sua presença. O rapaz era especialista do coração e de sorte após uma consulta de Isadora, passou a tratar copiosamente do coraçãozinho daquela beldade tanto na saúde como nas emoções.
João Herculano a principio cismou das constantes visitas de sua senhora a clinica do doutor cardiologista; mas como era um homem cuja fé só se dobrava ao que visse com seus próprios olhos logo esqueceu a cisma e deixou Isadora livre para ir e vir ao consultório, à missa, a praça, a casa de uma vizinha... Aonde ela quisesse.
O difícil ao casal de amantes foi manter o segredo daqueles encontros. A língua do povo logo alardeou o causo e dentro em breve toda cidade sabia do ocorrido, menos João Herculano. Afinal corno é mesmo o último, a saber. Ninguém absolutamente ninguém tinha coragem de relatar os fatos a Herculano por medo de sua reação. Entretanto Zé Papudo, um indivíduo maldoso, mente suja e alma sebosa; já tendo tentado sem êxito os amores de Isadora certa vez visitou João Herculano em seu empório e lá após meio dia de conversa achou uma forma de alertar ao homem da traição que estava sendo vitima, e o fez com tanto zelo e cuidado que Herculano findou lhe agradecendo a atenção dizendo que iria investigar o causo, pois se verdade fosse sangue ia ser derramado naquela cidade.
Papudo saiu satisfeito, vingado em seus propósitos. João imediatamente com o coração partido por telefone contratou o mais renomado detetive paulista para resolver o caso. Queria ter a prova do crime, pois palavras não adiantavam, para ele os olhos tinham que ver para o corpo acreditar.
Assim feito, passou a agir com naturalidade em casa ao passo que o detetive chegando à cidade foi orientado por João a produzir provas documentadas especialmente em vídeo ou fotos, no que para ele era a prova real do adultério de Isadora.
Passou-se um mês e ao final deste veio o detetive ao empório de João repassar as provas colhidas e relatar os fatos comprovados.
João – E aí detetive o senhor conseguiu alguma coisa? É verdade o boato que corre a cidade?
O detetive experiente na apuração destes fatos começou:
Detetive – João o causo é sério. Vou lhe narrar o que coletei nestes últimos quinze dias.
João – Pois se apresse homem estou ansioso.
Detetive – Diariamente sua esposa pega um taxi e sai na direção da cidade vizinha; no entanto entra num motel a vinte quilômetros daqui.
João – É mesmo? E como o senhor fez para acompanhar isso tudo?
Detetive – dar-se um jeito em tudo, o fato é que com um subornozinho eu também entro no motel a seguir o carro, Bem me deixe voltar a sua esposa.
João – pois não.
Detetive – lá no motel ela vai ao quarto 36, nesse entretempo o taxi vai embora e eu sorrateiramente com esta câmara especial vou até a porta do quarto e pela brecha da fechadura coloco este dispositivo (mostra o objeto – um pequeno fio com uma mine câmera na extremidade) E aí passo a filmar tudo o que se passa no quarto. Já lhe adianto que dentro do quarto está mesmo o jovem médico seminu apenas de cuecas esperando sua esposa.
João – Continue o relato ao terminar o senhor me mostra as provas.
Detetive – pois bem, sua mulher ao entrar o abraça se beijam e vai retirando as roupas peças por peças pelo quarto (Nesse ponto João está roendo as unhas e detetive prossegue) Nessas alturas totalmente nua sua mulher deita-se na cama de pernas abertas então o médico tirar as cuecas e com ela nas mãos olha para os lados e estranhamente...
Nesse ponto o detetive se cala e João aperreado implora. Termine homem sou forte para saber o que ouve de fato.
Detetive - Estranhamente aquele médico “fila da puta” tem um habito diferente de todo mundo, pois não é que nestes quinze dias de investigação no momento H quando ele tira a cueca ele vem pendurá-la na maçaneta da porta.
João – E o que tem haver? Perguntou João sem entender o estranho hábito do médico.
Detetive – Pra mim não tem nada de mais tem pra o senhor afinal quando ele coloca a roupa na maçaneta da porta a cueca cobre a câmara daí eu não consigo filmar ou gravar mais nada. E como o senhor só acredita no que ver?
João – É verdade. E sem ver de fato fica difícil de acreditar que eles transaram. Pode ter acontecido qualquer outra coisa. O Senhor não provou nada ainda.
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É amigo, tem cada espécie de corno. Vá entender a mente do ser humano.